CRÍTICA, "Joga Igual Mulher"



     O filme se passa ao longo de depoimentos de mulheres que pertencem ao mundo do futebol, jogadoras, técnicas e até mesmo torcedoras falam sobre esse mundo. O filme começa com algumas cenas das mulheres jogando e de fundo vamos comecando a ouvir os depoimentos das infâncias e de toda a tragetória de cada uma.
     Rosana Augusto (meio-campo), Maurine Dorneles (meio-campo), Monique Somose (goleira), Aline Pellegrino (coordenadora de futebol feminino e ex-capitã da seleção brasileira), Emily Lima (primeira técnica da seleção brasileira), Gabriela Medeiros (volante) e Regildenia Moura (árbitra FIFA) são as participantes do filme, elas contam sobre aquilo que acabamos nos acostumando a ouvir nos documentários e filmes desse assunto, como o mundo do futebol é desigual e o quanto aquelas mulheres lutaram para estarem onde estão hoje.
     O filme em si aborda um tema pouco falado, porém não traz muito da felicidade de estar lá, as mulheres ficam dando os seus depoimentos de forma até mesmo um pouco cansativa, apesar de necessária.
     Após ver esse filme, nos perguntamos novamente, porque a mulher não pode ter o mesmo espaço que o homem, porque para alguns o masculino é tão mais importante do que o feminino e até quando teremos essa diferença? Quanto tempo vamos esperar até que um documentário que aborde o tema, possa falar sobre como o futebol feminino está entre nós e sobre todas suas felicidades e não de todo o preconceito.



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